Assessoria de Conteúdo Cultural

sábado, 29 de setembro de 2012

EncontrArte XI ENCONTRO DE ARTES CÊNICAS DA BAIXADA FLUMINENSE



                
                         O encerramento foi apoteótico após nove dias de espetáculos ocupando o teatro do SESC de Nova Iguaçu e da Casa de Cultura. Entre tantas homenagens a platéia foi ao delírio com a recriação do programa do velho guerreiro Abelardo Barbosa “Chacrinha”.
                      Espetáculos de vários grupos teatrais do Estado do Rio de Janeiro abrilhantaram os palcos demonstrando o que a baixada tem. Tem teatro tem, tem grandes projetos tem e o XI encontro faz parte da agenda entre os grandes eventos da Baixada Fluminense.


               Só temos que agradecer os produtores de 2012 Claudina de Oliveira, Fábio Matheus, Mário Marcelo e Tiago Costa. Vale destacar “levar a linguagem do teatro à população é a melhor forma de democratizar o acesso à cultura, agregar valores, fortalecer a identidade e auto-estima de toda a região” é isso que todos nós acreditamos. “Aquele Abraço” bem forte, não poderia ser diferente.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Lançamento do livro “DEUS NOS LIVRE DA POLÍTICA DE IGUASSÚ”



                  Um grande número de admiradores compareceu ao lançamento do livro no saguão do fórum de Nova Iguaçu. A esposa, de nosso saudoso amigo Ney Alberto, Ana, recebeu os convidados e muito emocionada agradeceu a todos.


                    Público em geral, autoridades e políticos de diversas partidos e principalmente a classe artística, não só adquiriram o livro como também, em conversas em que consegui registrar se pronunciaram agradecidos pela existência de uma pessoa “dita” polêmica, mas com certeza que não engolia “sapo”, falava ao seu modo o que o outro merecia ouvir. Este era o grande historiador e professor. Que Deus o tenha. Só posso desejar um muito obrigado.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lançamento do Livro de Ney Alberto

Lançamento do livro de coletâneas, "Deus nos Livre da Política de Iguassú" do historiador Ney Alberto, dia 27 de setembro, às 19 hs, no Saguão do Forum de Nova Iguaçu.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Por Uma Cultura Livre (1ª Parte)




            “O importante não é vencer fácil quem claramente demonstra que sabe menos, mas aprender com quem te exige algum esforço”. (Martha Medeiros)
             Um ano e meio na Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu foi suficiente para saber o que são ações imprescindíveis para a cultura e - o fundamental - o que não se deve fazer à frente de uma secretaria. Nem tudo ficou perdido, mas muitas ações que iriam beneficiar a sociedade ficaram pelo caminho.
            
             Às vésperas das eleições, tenho o direito (e porque não dizer o dever) de apontar os rumos que a cultura de Nova Iguaçu vem apresentando. Vale destacar nos últimos anos o que eu chamaria “políticas de continuidade” e aí me refiro ao Fundo Municipal Antônio Fraga em seu terceiro ano e a finalização das propostas após várias conferências, a 5ª em 2012, do Plano Municipal de Cultura que norteará em caráter público – à espera de aprovação pelo Legislativo Municipal - as políticas culturais do Município nos próximos dez anos. Políticas que visam à composição do “Sistema Municipal de Cultura”. Outra questão é o “1% para a Cultura”, que não está bem transparente em sua proporcionalidade, porém entra na pauta dos próximos gestores, em 2013.

            Preciso destacar a cultura de eventos, tão importante para a sociedade, uma demanda que vai além dos mais preconceituosos dos gestores. Evoco o grupo de rock Os Titãs, na expressão “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Mais ações democráticas e transparentes, no Teatro Sylvio Monteiro, na Galeria de Arte Mauro de Azeredo e nos diversos espaços da “Casa de Cultura de Nova Iguaçu”, que necessita de total independência na sua gestão.

            À frente da galeria de arte no primeiro semestre de 2012, fui testemunha – em quase 2000 visitas comprovadas no livro de assinaturas, num total de 30 artistas da região em 4 coletivas - da importância do alimento da alma. Os olhos dos visitantes, porta de entrada dos verdadeiros sentimentos, demonstravam o nível de carência de significativos eventos.

            Maturidade talvez não seja sinônimo de sabedoria, e sim de exaustão. O trabalho precisa prosseguir e o mais importante com simplicidade – não é preciso inventar a roda – o tempo é o maior amigo que temos. Sem acomodação aí vai um alerta: “escutar mais do que falar, aprender mais do que ensinar, enxergar mais do que aparecer.” Superar o ego é a premissa básica de quem almeja assumir uma Secretaria de Cultura, ainda longe de exemplos.

            Não é imaginação, ou “estória pra boi dormir”. A cultura se faz com o que realmente importa: pessoas. “a gente quer a vida, como a vida quer”. Pelo direito de votar “por uma “Cultura Livre” e não “ser” este ou aquele candidato.

Antônio Filipak
Ex-subsecretário de Cultura de Nova Iguaçu